Governador de Minas reforça união da direita para 2026 e diz que Bolsonaro segue como principal nome do campo conservador
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), criticou neste sábado (16.ago.2025) a atuação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em articulações políticas com o governo de Donald Trump, nos Estados Unidos.
Em entrevista à CNN Brasil, Zema destacou que o interesse nacional deve estar acima de alianças externas.
“Estamos falando de 210 milhões de brasileiros. Será que alguém é mais importante do que esta nação? Na minha opinião, há um erro quando se coloca outra prioridade acima do Brasil. O país deve vir em primeiro lugar”, afirmou.
Eduardo Bolsonaro, que vive nos EUA desde fevereiro, defende sanções contra o Brasil, como o aumento de tarifas sobre produtos brasileiros e punições a autoridades. Para Zema, essa postura é equivocada:
“Se essa fosse uma real preocupação do PT, eles apoiariam penas mais rigorosas, mas quem conhece o histórico do partido sabe que é o contrário”, disse.
Eleição de 2026
Durante evento em São Paulo, onde lançou sua pré-candidatura à Presidência, Zema avaliou o cenário político da direita:
“O que vejo é a direita caminhar com vários pré-candidatos e, no segundo turno, todos estarem juntos”, afirmou.
Ele também classificou Jair Bolsonaro (PL), inelegível até 2030 e réu por tentativa de golpe, como “o maior nome da direita” no país.
Críticas ao STF
Zema ainda manifestou solidariedade ao ex-presidente e acusou ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de perseguição política:
“Parece que alguns ministros, em vez de se dedicar a grandes questões, preferem perseguir adversários políticos do governo, e pior, com atitudes abomináveis do ponto de vista jurídico”, declarou.