Varejo enfrenta falta de trabalhadores mesmo com salários de até R$ 2 mil no fim do ano.

O varejo brasileiro vive um cenário incomum às vésperas das festas de fim de ano: mesmo com a abertura de 112,6 mil vagas temporárias, o maior número em 12 anos, empresas de diferentes setores enfrentam dificuldades para contratar. O salário médio de admissão, de R$ 1.983, está acima da inflação, mas não tem sido suficiente para atrair candidatos.

O Magazine Luiza é um exemplo dessa disputa por mão de obra. A rede está oferecendo sorteios de prêmios, bônus de assiduidade e metas que podem elevar o salário dos auxiliares de logística. A empresa emprega quase 13 mil trabalhadores no setor, incluindo cerca de 2.900 temporários, todos voltados ao abastecimento das lojas e ao e-commerce.

O problema, no entanto, se repete em todo o país. Segundo a CNC, mais da metade das ocupações mais procuradas pelo varejo apresentam sinais de escassez. Funções como operador de caixa, conferente, repositor, operador de telemarketing e motorista se tornaram difíceis de preencher, mesmo sem exigência de formação superior.

Além de atrair, manter funcionários também é um desafio. Supermercados registram rotatividade de até 50%. Para tentar reverter esse quadro, redes passaram a oferecer mais folgas, escalas diferenciadas e benefícios ampliados. A Cobasi, por exemplo, adotou dois domingos de folga por mês e ajustou horários aos sábados para gerentes.

A Fecomercio do Espírito Santo decidiu testar uma medida inédita: entre março e outubro de 2026, supermercados e lojas de construção civil ficarão fechados aos domingos, como forma de reduzir o déficit de trabalhadores e melhorar a qualidade de vida dos funcionários.

O setor também considera o avanço de soluções tecnológicas como uma saída parcial. Self-checkouts, vendas assistidas por aplicativos e sistemas de automação já fazem parte do plano das empresas para compensar a falta de mão de obra — embora funções essenciais, como reposição e manipulação de alimentos, ainda dependam totalmente do trabalho humano.

Com o mercado aquecido, salários pressionados e novas demandas dos trabalhadores, o varejo enfrenta um dos cenários mais desafiadores dos últimos anos.

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