O senador Carlos Viana (Podemos-MG), presidente da CPMI que investiga fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), comemorou nesta sexta-feira (12/9) a prisão de Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, e do empresário Maurício Camisotti, apontados como principais articuladores do esquema que lesou aposentados e pensionistas em todo o país.
Em publicação nas redes sociais, Viana ressaltou que as prisões representam avanço direto das ações do colegiado:
“O trabalho da CPMI do INSS e nossa cobrança por prisões das pessoas que estão no inquérito da PF começam a dar resultado: já foram presos o ‘Careca do INSS’ e Maurício Camisotti. Aos poucos, todos que roubaram os aposentados serão responsabilizados!”, afirmou o senador.
As prisões ocorreram no âmbito da Operação Cambota, desdobramento da Operação Sem Desconto, que apura descontos indevidos aplicados por associações em aposentadorias e pensões. A investigação aponta que Antunes teria recebido cerca de R$ 30 milhões em propina de entidades que, juntas, movimentaram bilhões de reais de forma irregular.
O senador também lembrou que a ação da PF veio logo após a CPMI aprovar a quebra de sigilos bancário, telemático e fiscal dos investigados, reforçando o impacto das decisões do colegiado.
Mesmo preso, o depoimento de Antunes na comissão está mantido para a próxima segunda-feira (15/9). Para Carlos Viana, a apuração seguirá firme até que todo o esquema seja esclarecido e os recursos desviados possam ser recuperados.