Na noite desta terça-feira (11), um avião da Gol Linhas Aéreas colidiu com um carro de manutenção na pista do Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro. O incidente envolveu um Boeing 737 Max 8 que se preparava para decolar rumo a Fortaleza, operando o voo G3 1674.
O impacto ocorreu durante o procedimento de decolagem, levando o comandante da aeronave a abortar a partida imediatamente. Ao acionar os freios, ele evitou uma situação potencialmente mais grave. Nenhum passageiro ou tripulante ficou ferido, e o terminal continuou operando normalmente para pousos e decolagens, conforme informou a concessionária RIOgaleão.
O comandante do avião da Gol comunicou imediatamente a torre de controle do aeroporto do Galeão sobre a batida em um carro no meio da pista. O Boeing 737 MAX acelerava para decolar na noite da última terça-feira (11). “Abortei a decolagem. Trombamos em um carro no meio da pista”, avisou o piloto.
Passageiros relataram o susto.
Entre os passageiros estava o procurador do Estado do Ceará, Átila de Oliveira, que compartilhou nas redes sociais a tensão do momento: “Deus é grande. Estou no RJ. Na hora da decolagem agora no Galeão, o avião que eu estava COLIDIU com uma viatura. Ainda bem que deu tempo de frear antes do final da pista. Baita susto. Sensação de que nasci de novo”.
A Gol providenciou um voo extra para os passageiros que seguiram para Fortaleza, enquanto aqueles que optaram por permanecer no Rio de Janeiro receberam suporte com transporte, acomodação e alimentação.
Investigadores analisam falha de segurança.
A colisão levanta questões sobre a segurança no Galeão, um dos principais aeroportos do Brasil. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) abriu um inquérito para apurar como um veículo acessou a pista de decolagem. O órgão está coletando dados, preservando evidências e analisando possíveis falhas operacionais.
Em comunicado, a Gol afirmou que está colaborando com as investigações conduzidas pelo Cenipa. A empresa destacou seu compromisso com a segurança e afirmou que medidas adicionais serão tomadas para evitar incidentes semelhantes no futuro.
O caso reforça a importância da revisão dos protocolos de segurança nos aeroportos brasileiros para garantir que situações como essa não se repita