Paul Alexander, conhecido como o “homem no pulmão de ferro” ou “Polio Paul”, morreu aos 78 anos, foi anunciado na terça-feira (12/3) pela equipe que cuidava da sua página no site de financiamento coletivo GoFundMe, que arrecadava doações para o tratamento do americano. Suspeita-se que Paul tenha morrido por complicações provocadas pela Covid-19.
“Depois de sobreviver à poliomielite quando criança, ele viveu mais de 70 anos dentro de um pulmão de ferro, num feito reconhecido pelo Guinness World Records. Durante esse período, Paul foi para a faculdade, tornou-se advogado e autor publicado. Sua história viajou por toda parte, influenciando positivamente pessoas em todo o mundo. Paul foi um modelo incrível que continuará a ser lembrado”, disse Christopher Ulmer, que criou a página, na última atualização.
Uma mensagem do seu irmão Philip dizia:
“Estou muito grato a todos que doaram para a arrecadação de fundos do meu irmão. Isso permitiu que ele vivesse seus últimos anos sem estresse.”
Paul ficou paralisado depois de ser acometido pela poliomielite em Dallas (Texas, EUA), em 1952. O menino sobreviveu ao pior surto de poliomielite da história dos EUA, com quase 58 mil casos – na maioria, crianças.
Ele só conseguia mover a cabeça, o pescoço e a boca e quase morreu antes que os médicos lhe colocassem num pulmão de ferro, um grande equipamento que passou a ser a “casa” do americano.
Celebridade na internet, Paul vivia dentro do ventilador de metal desde os 6 anos. Mas, depois de desafiar as probabilidades e passar mais de 70 anos na horizontal dentro do “pulmão de ferro”, Paul encontrou uma maneira de passar algum tempo fora de sua engenhoca de metal.