A médica Isadora Milhomem, especialista em ultrassom obstétrico, denunciou em suas redes sociais as graves complicações que sofreu após um procedimento estético realizado em Goiânia. Segundo seu relato, o peeling de Atacroton foi feito no dia 14 de novembro de 2024 por uma cirurgiã-dentista que atua sem registro ativo na cidade.
No vídeo publicado, Isadora mostrou a evolução de sua pele, destacando o inchaço imediato e o agravamento dos sintomas nos dias seguintes. Durante o processo de recuperação, ela afirma que o suporte da profissional foi insuficiente, demorando dias para responder suas mensagens.
Cerca de um mês após o procedimento, a pele da médica apresentou textura irregular, semelhante à “casca de laranja”. Mesmo relatando dor, coceira intensa e dificuldade para abrir a boca, foi informada de que os sintomas eram normais. O quadro piorou com o uso de diversas medicações indicadas pela profissional, levando-a ao pronto-socorro com confusão mental no dia 23 de janeiro.
Ao buscar uma segunda opinião, Isadora recebeu a orientação de usar uma máscara protetora 24 horas por dia por seis meses para auxiliar na recuperação da pele. Em resposta a suas queixas, a profissional que realizou o procedimento afirmou que queimaduras químicas de segundo grau fazem parte do processo do peeling de fenol e Atacroton.
A médica reforçou que sua intenção não é criticar o produto, mas alertar sobre a forma inadequada de sua aplicação. Ela também relatou que diversas outras pessoas teriam sofrido complicações semelhantes em todo o país. O caso gerou grande repercussão entre internautas, que demonstraram apoio e desejaram melhoras à profissional.
Isadora pede que o caso seja amplamente divulgado para servir de alerta a outras pessoas e que chegue às autoridades competentes.