Um jovem de 23 anos foi assassinado a tiros em uma loja de jogos caça-níquel em Belo Horizonte. O suspeito do crime é um policial penal, que, segundo relatos à polícia, queria se vingar da vítima, que chamou a esposa e a filha dele de “barangas”. Ninguém foi preso.
Câmeras de segurança mostram a discussão entre o suspeito, policial penal, e a vítima, que era funcionária da loja. (veja vídeo acima)
O caso foi registrado no bairro Copacabana, na Região de Venda Nova, em Belo Horizonte, no final da tarde de sexta-feira (28).
A testemunha chave para o caso foi a ex-namorada da vítima. Aos policiais, ela relatou que o rapaz assassinado começou a dar em cima de uma amiga dela, pouco depois do término do namoro, a chamando para sair.
Essa amiga, então, recusou as investidas do jovem e disse que contaria para a ex-namorada dele o que estava acontecendo. O rapaz, então, começou a chamá-la de baranga.
A mãe da amiga da ex entrou na conversa, repreendendo o rapaz, que também chamou a mulher de baranga e a mandou “fazer uma janta”. Em seguida, ele bloqueou todas nas redes sociais.
Foi então que o policial penal, de 43 anos, pai da amiga da ex e esposo da mãe dela, ficou sabendo do que aconteceu e foi até o local de trabalho da vítima, a loja de jogos de azar, para tirar satisfações.
Os dois começaram uma discussão acalorada, até que o policial penal atirou contra a vítima e fugiu. O Samu foi acionado e, quando chegou, o jovem já estava morto.
A Polícia Civil informou ao g1 que apura o caso. A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública afirmou que ainda não é possível afirmar que o policial penal seja o autor do crime. Os itens de jogos de azar encontrados no local, como máquinas caça-níqueis, foram apreendidos pela polícia, de acordo com o padrasto da vítima.