Um policial militar de folga foi brutalmente assassinado na manhã desta terça-feira (3), na Rua Ourica, favela do Quitungo, Zona Norte do Rio de Janeiro. O sargento Marco Antônio Matheus Maia, de 37 anos, foi morto com um tiro de fuzil após ser reconhecido por integrantes de uma facção criminosa.
Câmeras do Globocop registraram o momento chocante em que os criminosos colocaram o corpo do PM, enrolado em um lençol, dentro de seu próprio carro e o lançaram ladeira abaixo sem freio de mão. O veículo desceu desgovernado até colidir com um muro.
O policial, que estava na corporação há 13 anos e era lotado no 41º BPM (Irajá), não estava escalado para a operação policial que ocorria nas proximidades. Ele estava a caminho de uma consulta médica quando foi abordado pelos bandidos. A Delegacia de Homicídios da Capital está investigando o caso, mas detalhes sobre o sepultamento ainda não foram divulgados.
Em resposta à ação policial na região, criminosos incendiaram três ônibus, levando à interrupção de serviços essenciais, como transporte público, escolas e postos de saúde.
A operação, que fazia parte da *Operação Torniquete*, tinha como foco a prisão de chefes do tráfico e foragidos escondidos no Complexo da Penha. Entre os alvos estava Edgar Alves de Andrade, conhecido como Doca.
Até o momento, foram contabilizados mais de 10 presos e 6 feridos, incluindo um policial civil e uma mulher grávida, todos levados ao Hospital Estadual Getúlio Vargas. Um criminoso com passagens por roubo de carga foi morto em confronto com policiais do batalhão de Olaria.
A violência extrema e o impacto na população evidenciam a gravidade do conflito entre forças de segurança e facções criminosas na região, reforçando o clima de insegurança e instabilidade para os moradores.