Uma mulher de 23 anos foi presa em flagrante na noite de segunda-feira (22), após ser flagrada se passando por oficial da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) para aplicar golpes e obter vantagens financeiras. A prisão ocorreu em uma lanchonete no bairro Milionários, em Belo Horizonte, após investigação conduzida pelo setor de inteligência da PM.
Segundo o boletim de ocorrência, Luiza Cristina de Assis Oliveira utilizava redes sociais como Instagram, Threads e LinkedIn para se apresentar falsamente como “1º Tenente PMMG” e “Chefe do Núcleo de Justiça e Disciplina (NJD)”. A falsa identidade era usada para atrair vítimas e conquistar credibilidade, como no caso do proprietário da lanchonete onde foi abordada, com quem negociava uma possível sociedade.
Durante a abordagem, Luiza alegou que faria um investimento no local por meio de um consórcio, mas os documentos apresentados foram identificados como falsos. Ela também dizia ser filha de um coronel da PM e afirmava ter um irmão promotor de Justiça.
Além disso, a suspeita se passava por advogada e utilizava o número da OAB-MG pertencente a outro profissional. A Ordem dos Advogados confirmou que não há registro de advogada com o nome de Luiza em sua base.
Nas redes sociais, ela também publicava fotos de crianças, alegando que seriam seus filhos. A polícia confirmou que as imagens eram de outras pessoas e estavam sendo usadas sem autorização. Os pais das crianças foram localizados e negaram qualquer relação com a suspeita.
Na residência de Luiza, os policiais encontraram documentos falsificados, crachás da PMMG, cartões bancários em nomes diversos e uma réplica de arma de fogo.
Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, Luiza confessou ter criado identidades falsas para tentar obter benefícios do governo, além de forjar documentos como alvarás, cartas da Previdência Social e procurações com uso indevido de número da OAB.
Ela foi presa em flagrante e encaminhada à delegacia. A PM informou que ela pode responder por estelionato, falsidade ideológica, usurpação de função pública e furto.