Donos de igrejas evangélicas no DF são sócios de ONG envolvida em fraude do INSS.

Dois líderes religiosos do Distrito Federal estão entre os sócios da Associação dos Aposentados do Brasil (AAB), uma das entidades investigadas pela Controladoria-Geral da União (CGU) no escândalo conhecido como “farra do INSS”. A associação é acusada de realizar descontos indevidos em benefícios previdenciários — inclusive de pessoas já falecidas — e de movimentar valores milionários sem autorização dos aposentados.

Um dos principais nomes é o presidente da AAB, Dogival José dos Santos, fundador da Primeira Igreja Pentecostal Cristo a Esperança, registrada em Ceilândia sob o nome “Crusada Nacional de Evangelismo”. Foi Dogival quem assinou, em 2023, um acordo de cooperação entre a AAB e o INSS. Ele deve prestar depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS e já teve quebra de sigilos bancário e fiscal aprovada por parlamentares.

A segunda pessoa ligada à associação é Lucineide dos Santos Oliveira, presidente da Igreja Evangélica Pentecostal Ministério Visão de Deus, no Recanto das Emas. Ela também aparece como dona de várias empresas registradas no mesmo endereço da igreja, oferecendo serviços que vão de segurança a locação de veículos.

Os cadastros empresariais de Lucineide coincidem com os de Samuel Chrisostomo do Bomfim Junior, contador da Conafer (Confederação Nacional dos Agricultores e Empreendedores Familiares), outra instituição investigada pela CGU. A coincidência de endereços e o fato de empresas funcionarem em locais sem estrutura levantaram suspeitas de empresas fantasmas.

Durante depoimentos à CPMI, Cícero Marcelino de Souza Santos, assessor da Conafer, admitiu que abriu empresas a pedido de dirigentes da confederação e que chegou a movimentar cerca de R$ 300 milhões desde 2019. Parlamentares o classificaram como “laranja” do esquema.

A auditoria da CGU revelou que mais de 621 mil aposentados tiveram descontos em seus benefícios no primeiro trimestre de 2024, sem autorização. Em alguns casos, como o de Jaime dos Santos, falecido em 2002, a AAB chegou a solicitar novos descontos mais de 20 anos após a morte.

Os auditores apontaram indícios de fraude e tentativa de burlar controles do sistema público. Segundo a CGU, as associações investigadas cobravam contribuições mensais sob o pretexto de oferecer serviços de “educação previdenciária” e “assistência ao segurado”, mas o dinheiro não chegava às vítimas.

O caso segue sob apuração da Controladoria e do Congresso Nacional, que investigam a participação das entidades religiosas e empresariais no esquema.

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