China apresenta ‘drone mosquito’, colocando espionagem na palma da mão.

A China apresentou no ultimo final de semana uma nova e inquietante inovação tecnológica: um “drone mosquito” de dimensões tão pequenas que cabe na ponta de um dedo. Com aparência semelhante à de um inseto, o aparelho tem pernas ultrafinas como fios de cabelo e foi desenvolvido por cientistas da província de Hunan, sendo revelado pela mídia estatal como um marco no avanço da tecnologia de vigilância.

Segundo os criadores, o minúsculo drone foi projetado para fins militares e civis, e seria especialmente útil em missões de reconhecimento e coleta de informações em campo de batalha. Um vídeo oficial mostra um dos pesquisadores demonstrando o funcionamento do equipamento, destacando seu uso em “missões especiais” que demandam discrição e mobilidade.

Especialistas internacionais ouvidos pelo jornal britânico The Telegraph alertam para o potencial alarmante do equipamento. Embora seu tamanho impeça a utilização em confrontos diretos, o drone pode ser decisivo para operações de espionagem — especialmente em ambientes fechados, onde drones tradicionais têm mais dificuldade de acesso. Com baixa emissão sonora e aparência quase imperceptível, ele pode invadir instalações de alta segurança, residências ou empresas sem ser detectado.

Apesar das possibilidades, o equipamento ainda enfrenta obstáculos técnicos. Por seu tamanho, exige sensores extremamente compactos e baterias minúsculas, o que limita sua autonomia e alcance. Operadores devem estar próximos do dispositivo e realizar recargas frequentes, o que restringe seu uso em missões longas ou remotas.

Fora do campo militar, o “drone mosquito” também gera sérias preocupações com privacidade e segurança civil. Especialistas em tecnologia e direito alertam que, caso essa tecnologia se torne acessível ao público, pode ser usada para espionagem doméstica, invasão de privacidade, roubo de informações corporativas e outras finalidades ilegais.

A China não é pioneira no uso de microdrones inspirados em insetos. Nos Estados Unidos, o projeto RoboBee, da Universidade de Harvard, já estuda veículos semelhantes para operações de busca e resgate. O Black Hornet, utilizado por exércitos do Reino Unido, EUA e Ucrânia, é um drone do tamanho da palma da mão voltado para reconhecimento em zonas de conflito — incluindo a guerra na Ucrânia desde a invasão russa em 2022.

Com o lançamento do “drone mosquito”, a corrida por tecnologias de vigilância discretas atinge um novo patamar. Ao mesmo tempo que amplia as capacidades de monitoramento, o avanço também impõe desafios éticos e legais urgentes para a comunidade internacional.

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