Brasil enfrenta escassez de caminhoneiros e envelhecimento da categoria.

O Brasil vive uma crise silenciosa nas estradas: em apenas uma década, o país perdeu quase um quarto dos caminhoneiros. De acordo com a consultoria Ilos, o número de motoristas com habilitação profissional (categorias C ou E) caiu de 5,6 milhões em 2015 para 4,4 milhões em 2025, uma redução de 22%.

O fenômeno preocupa o governo e o setor logístico, que dependem fortemente do transporte rodoviário — responsável por 63% das 2 trilhões de toneladas de cargas movimentadas no país em 2024. Historicamente, o principal gargalo do transporte era a falta de caminhões. Agora, o problema está atrás do volante.

A profissão perdeu prestígio e atratividade, sobretudo entre os jovens. Longas jornadas, estradas precárias, risco constante de roubos, baixa remuneração e vida familiar comprometida são os principais motivos apontados para o êxodo. Apenas 4% dos motoristas têm menos de 30 anos, enquanto 60% já passaram dos 51, sendo 11% com mais de 70.

“É uma carreira exaustiva e solitária. Muitos colegas enfrentam problemas de saúde mental e sentem que o país não valoriza quem mantém a economia rodando”, relatou um caminhoneiro ouvido pelo UOL.

Para tentar conter a queda, o ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), defende mudanças nas regras de habilitação. Ele propõe eliminar a obrigatoriedade de aulas em autoescolas para motoristas não profissionais, o que, segundo ele, facilitaria o acesso às carteiras A e B — pré-requisito para as licenças profissionais (C, D e E). “A regra atual cria um funil, encarece o processo e reduz o número de condutores habilitados”, argumenta.

O governo também tenta melhorar as condições nas estradas com pontos gratuitos de parada e descanso. Oito já foram entregues e 50 estão planejados, para oferecer alimentação, banho e repouso. Mas o número ainda é irrisório diante dos 1,4 milhão de quilômetros de rodovias do país — seria um ponto a cada 24 mil quilômetros.

Com caminhoneiros envelhecendo e menos interessados em seguir viagem, o Brasil enfrenta o desafio de evitar que a escassez de motoristas paralise o motor de sua economia.

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