O ex-integrante da banda Raimundos, Digão, voltou a ser duramente criticado na internet após fazer comentários considerados desrespeitosos sobre a morte de Juliana Marins, jovem brasileira que faleceu durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia.
No domingo (29), o músico compartilhou em seu perfil uma imagem da mochila usada por Juliana, que continha um adesivo com os dizeres “Ele Não” — expressão popularizada durante protestos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. A publicação veio acompanhada de uma legenda irônica: “Quando o mundo dá a volta, não adianta chorar e fingir surpresa… #ELESIM mandou o foda-se pra vocês”. A associação política feita por Digão diante de uma tragédia pessoal causou indignação entre os usuários das redes sociais, que o acusaram de falta de empatia e oportunismo.
Após a grande repercussão negativa, Digão voltou a se manifestar nos stories do Instagram, mas sem demonstrar arrependimento. Pelo contrário: reforçou sua posição política e direcionou críticas a quem o atacou. “Enquanto a esquerda tenta me cancelar pra passar pano de descaso desse desgoverno… Eu bato palmas pra Prefeitura de Niterói e para o jogador Pato, que estão ajudando a família da Juliana”, escreveu ele.
Juliana Marins, de 26 anos, estava em viagem pela Ásia quando sofreu um acidente ao escorregar em uma área íngreme durante uma trilha no vulcão. O desaparecimento ocorreu no sábado (21), e o corpo dela foi localizado somente quatro dias depois, graças ao uso de um drone equipado com sensor térmico. A família confirmou a morte na quarta-feira (25), agradecendo pelas mensagens de apoio e pelas orações que receberam durante o período de buscas.