O advogado Luiz Felipe Pereira da Cunha, de 56 anos, morreu na tarde desta segunda-feira (8), em Brasília, vítima de um infarto fulminante.
O profissional ficou conhecido nacionalmente por atuar em defesas ligadas aos atos de 8 de janeiro de 2023, quando manifestantes invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, na capital federal.
Entre os clientes que ele representava estava Adalgiza Maria Dourado, aposentada condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 16 anos de prisão por participação nos ataques.
Repercussão
A morte de Luiz Felipe gerou grande impacto entre colegas de profissão, familiares e amigos. A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional do Distrito Federal (OAB/DF) e a Caixa de Assistência dos Advogados do Distrito Federal (CAADF) divulgaram nota conjunta lamentando a perda:
“As diretorias da OAB/DF e da CAADF lamentam o falecimento do advogado Luiz Felipe Pereira da Cunha. Neste momento difícil e delicado, nos solidarizamos e desejamos força, coragem e união aos familiares e amigos.”
Trajetória
Com longa atuação em processos complexos, Luiz Felipe ganhou maior projeção a partir de 2023, ao integrar a defesa de investigados e condenados pelos atos do 8 de Janeiro. No caso de Adalgiza Dourado, acompanhava recursos e desdobramentos da decisão do STF.