Uma tragédia sem explicação marcou a madrugada de terça-feira (24) no município de Areia Branca, em Sergipe. A pequena Layla Sofia Santos Menezes, de apenas 1 ano, foi baleada na cabeça enquanto voltava para casa com os pais após uma festa junina. A bebê não resistiu ao ferimento.
O crime aconteceu quando a família já estava a poucos metros de casa. Segundo relato da mãe, Valéria Menezes, ao portal g1, o pai da menina apenas buzinou para pedir passagem ao motorista de uma picape, que inicialmente abriu caminho. No entanto, logo em seguida, passou a persegui-los e efetuou os disparos contra o carro da família.
“Eu não desconfiava de nada, porque a gente não deve nada a ninguém. A gente não teve discussão com ninguém. Foi um negócio sem explicação”, contou Valéria, em prantos. “A gente parou do lado de uma igreja, eu desci com ela nos braços pedindo socorro. Ela já estava suspirando”, disse a mãe, emocionada.
Câmeras de segurança registraram o momento do tiro. Layla foi levada imediatamente ao hospital, mas infelizmente não resistiu.
O suspeito do disparo, Alex de Oliveira Nunes, de 28 anos, foi preso horas depois. Em depoimento à polícia, alegou que atirou apenas para “assustar” o condutor. Ao ser informado da morte da criança, disse que “não teve a intenção de matar ninguém”.
A Secretaria de Segurança Pública de Sergipe informou que Alex já era investigado por tentativa de homicídio em outro caso. Além disso, ele não possui carteira de habilitação e tampouco autorização para portar arma de fogo. O carro e a arma utilizados no crime foram apreendidos.
Layla Sofia será sepultada às 8h desta quarta-feira (25), no cemitério do Povoado Rio das Pedras, em Itabaiana. Familiares e amigos ainda tentam compreender como um gesto tão simples – uma buzina pedindo passagem – pôde acabar em tamanha dor.
O advogado do suspeito, Josefhe Barreto, informou que está acompanhando os trâmites judiciais do caso.
Enquanto isso, uma cidade inteira se comove com a dor de uma família que perdeu sua filha de forma tão brutal e precoce.