A Polícia Civil realizou, na ultima terça-feira (26), uma operação na casa do rapper Oruam, em busca de provas relacionadas a uma investigação sobre disparo de arma de fogo ocorrido em São Paulo, em dezembro de 2024. Durante a ação, um foragido da Justiça foi encontrado e preso. O indivíduo possuía um mandado de prisão em aberto pelo crime de organização criminosa. Por conta disso, Oruam foi conduzido à delegacia e será autuado pelo crime de favorecimento pessoal.
A operação foi conduzida pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), que também cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao cantor e à sua mãe, Márcia Nepomuceno, esposa de Marcinho VP, líder da facção criminosa Comando Vermelho. O objetivo da ação era localizar a arma supostamente utilizada pelo rapper e coletar materiais que ajudem a identificar seu proprietário.
Oruam, cujo nome verdadeiro é Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, já havia sido preso anteriormente, na última quinta-feira (20), na orla da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Na ocasião, ele realizou um “cavalo-de-pau” em frente a uma viatura da Polícia Militar, ficando parado na contramão. Autuado em flagrante por direção perigosa, o rapper pagou fiança de R$ 60 mil e foi liberado no mesmo dia. Além disso, dirigia com a carteira de habilitação suspensa.
Durante essa abordagem, dezenas de pessoas se aglomeraram ao redor da viatura da PM, gerando tumulto. Os policiais precisaram utilizar spray de pimenta para dispersar a multidão. A assessoria de Oruam declarou que ele foi encaminhado à 16ª Delegacia Policial (Barra) “após ter sido parado em uma blitz”.
Recentemente, Oruam tem sido alvo de projetos de lei em várias cidades brasileiras, que buscam proibir a contratação de shows e eventos infantojuvenis que promovam apologia ao crime organizado ou ao uso de drogas.
