No último domingo, dia 22, a Polícia Ambiental efetuou a prisão de dois indivíduos envolvidos em atividades de caça ilegal, após receber uma denúncia relacionada a essa prática, que ocorria nas proximidades de lagoas às margens do município de Campo Belo, em Minas Gerais. A ação policial se valeu de recursos tecnológicos avançados, incluindo a utilização de drones, para alcançar seus objetivos, conforme divulgado pelas autoridades competentes.
Após a notificação da denúncia, as forças militares se deslocaram imediatamente para a área indicada e conseguiram identificar os suspeitos. Os policiais relatam que, ao tentarem realizar a abordagem, encontraram resistência por parte dos envolvidos, que se recusaram a acatar as ordens de parada. Adicionalmente, dois suspeitos conseguiram escapar adentrando na mata, e até o presente momento, continuam em paradeiro desconhecido.
No local da ocorrência, os agentes descobriram uma capivara já abatida, a qual estava sendo transportada. Além disso, constatou-se que os resíduos provenientes dessa atividade ilegal estavam sendo descartados de maneira inadequada, contaminando solo permeável e sendo lançados dentro de uma lagoa, o que representa uma ameaça ao ecossistema local.
Além da caça ilegal, a operação identificou e confiscou três cães que estavam sendo utilizados na prática de caça. A comprovação desses atos foi obtida por meio de filmagens aéreas, que flagraram os caçadores recompensando os cães com partes de animais silvestres abatidos. Adicionalmente, um laudo médico veterinário apontou que os cães se encontravam em condições precárias, apresentando baixo escore corporal, infestações de ectoparasitas e diversas lesões dispersas por seus corpos.
Os dois indivíduos envolvidos nessa atividade criminosa foram conduzidos à delegacia e enfrentarão acusações relacionadas à caça ilegal de animais silvestres e ao crime de maus-tratos a cães, de acordo com a legislação vigente.
